Assédio sexual consumado

Há muitos anos, perto de quarenta, trabalhava eu no norte do país – não vou dizer os verdadeiros nomes ou lugares (vai perceber-se porquê) – e nesse ano, eu ficara a exercer funções no berçário.

Era uma região onde existiam várias fábricas de confecção e algumas delas, porque havia muito trabalho para exportação, faziam horários de três turnos. Eram quase só mulheres “costureiras de cose e corte”, como elas próprias se intitulavam. Horários rotativos que implicavam termos, no infantário, meninos que entravam e saíam cada semana a horas diferentes.

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Para os meus amigos Bombeiros da Castanheira

Nunca escrevi sobre isto, nem em carta aos Bombeiros, nem de outra forma qualquer. Só que a cada dia que passa, a cada ano, este de forma tão triste, pelo horror que se tem vivido neste país, com tantos fogos, tantas mortes, muitas vezes sem deixarem os Bombeiros trabalhar como eles sabem, sinto ainda mais funda e vibrante a minha gratidão e a minha simpatia pelos Bombeiros da Castanheira do Ribatejo e de todo o Portugal.

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