Turismo, Cultura, Economia e Sociedade

Quem passe por uma qualquer rua de Lisboa (e, em alguns casos, da sua periferia), pode facilmente registar um enorme fluxo de estrangeiros. Naturalmente, não estou a referir-me a alguma chegada de milhares de refugiados, oriundos do norte de África ou do médio Oriente. Refiro-me, é claro, à crescente quantidade de cidadãos, essencialmente do centro e norte da Europa, que chegam a Portugal para fazer turismo e conhecer e usufruir dos espaços e paisagens distintas que temos.

Ler mais

Do outro lado do espelho

No quarto da casa dos meus avós havia, numa moldura sobre a cómoda, um retrato da minha mãe. O retrato da minha mãe era grande e não bem a preto e branco mas da tonalidade diferente que é a evocação das cores nos retratos antigos. No quarto dos meus avós havia, numa moldura sobre a cómoda, um retrato da minha mãe e foi na demorada contemplação desse retrato que descobri a minha relação com o sagrado.

Ler mais

A infância é a nossa Pátria II

Aquilo que de mais sólido, perene e imutável o meu pai me ensinou foram os abraços. Silenciosos, sempre, demorados, sempre e sempre profundos. Aquilo que de mais sólido, perene e imutável o meu pai me ensinou foram os abraços e o significado dos abraços, os abraços e a certeza de haver, nos abraços do meu pai, um amor inabalável e, por isso, a permissão para crescer e a possibilidade de errar.

Ler mais

Uma palavra que nos Sirva de Espelho

A questão do tempo coloca-se, no mundo contemporâneo, de forma pungente, quase absoluta. A possibilidade de um progresso científico imperativo e ilimitado, a permanente inovação tecnológica, a ideia de que vivemos para sermos agentes de produção e consumo, suprimem-nos o ritmo biológico, invertem-nos os pressupostos da existência e, apesar de contribuírem para o aumento do conhecimento concorrem, de igual modo, para a morte da sabedoria.

Ler mais